segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Naquela mesa



Eu, atento que sou
Ao que é invisível
Percebo o amor.
E tudo que é infinito.
Aqui da minha praia
Lanço esperança
E recebo de volta
O vento carinhoso
Da amizade pura.
Estado mais lapidado
Do amor.


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Ando meio cheio
de estar vazio...
crio um veio no meu rio
que desagua em coisa alguma
Bruma do que fui se desfaz
enquanto o veio escorre por entre
os dedos e medos se instalam como corais.
Há tempos não choro.
E por demais me demoro em esperas colossais...
Quisera tocar uma vez mais o que me espera.
Saber, antemão, o foi e o que não virá...

Por: Heguiberto Martins

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